terça-feira, 12 de novembro de 2013

Resumo livre da Bíblia - Gênesis (4)

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web, enviada para o grupo de mensagens em 30/01/2006.

OS PATRIARCAS:
ABRAÃO, ISAQUE E JACO


Abraão:
Gn 12 - 25

Depois da Torre de Babel, Deus, dentre os descendentes de Noé, escolhe uma pessoa que, diante dos Seus olhos, era alguém reto de coração: Abrão. O nosso Deus está sempre em busca de verdadeiros/as servos/as (que o adorem em espírito e em verdade – João 4.23), pessoas que estejam dispostas a fazer a Sua vontade. Com Abrão não foi diferente. Descendente de Noé, de seu filho Sem, Abrão nasce (11.26), se casa com Sarai (11.29), é chamado por Deus para sair da casa de seu pai, Terá (12.1), é chamado para ser uma grande nação (12.2 e 3), tem o seu nome mudado, bem como o de sua esposa (Abraão e Sara), tem um filho em sua velhice com Sara, também já velha, Isaque.

Depois que foi pai de Isaque, Abraão, estava cheio de felicidade. Seria Isaque um possível ponto de separação entre Abraão e Deus? Poderia ser. Vemos que isso poderia se tornar realidade quando Deus pede a Abraão que lhe dê Isaque, filho da velhice e da promessa de Deus, em sacrifício, o que não precisou ser feito, diante da resposta positiva de Abraão. Ele era o filho da mulher amada (Sara), e depois de ser desmamado, Abraão deu um grande banquete e Sara o pede para despedir Hagar e seu filho (cf. Gn 21.12 e Hb 11.18). Com pesar no coração, depois de receber uma confirmação do Senhor, Abraão despede a Hagar e seu filho, Ismael (cf. 21.8-14). Mas de Ismael também foi feita uma grande nação (os Ismaelitas, que formam descendência Árabe), por ser filho de Abraão. Mas o foco principal está em Isaque (de onde provém os Judeus).

Temos em Abraão um grande servo de Deus. E da sua vida podemos tirar proveito de muita coisa para o nosso viver, debaixo da orientação do Senhor, seguindo a Jesus. E podemos ver também na vida de Abraão a atuação de Deus, com Sua fidelidade, que é sem igual. Dele vem uma grande nação, serão benditas todas as famílias da terra (12.3 – detalhe importante: todas e não uma ou poucas. A promessa se estende a todos/as que a aceitarem com real inteireza de coração). Podemos partir do tempo de Abraão para o nosso tempo: somos parte dessa promessa! A Igreja do Senhor faz parte dessa herança! A fidelidade do Senhor é tremenda e Ele não se arrepende de suas promessas. Por isso, saiba: se você realmente se preocupar em viver de acordo com a vontade de Deus, você será uma bênção e você será parte desse grupo de famílias que serão benditas.

Isaque:
Gn 21 – 35

Filho de Abraão, também teve a sua vida cercada por providências de Deus. A sua esposa, Rebeca, vem dessa providência (24). Deus o abençoa com filhos depois de uma longa espera (20 anos – cf. 25.20 e 25.26), orando ao Senhor, tem resposta de seu pedido, com dois filhos de uma só vez – Esaú e Jacó. Quem nasceu primeiro foi Esaú, mas Jacó, também escolhido por Deus, consegue de seu irmão o direito de primogenitura, que concedia certos benefícios na época (como, por exemplo, porção dobrada na herança – tradição do Oriente Próximo, que tem seu início por aquela época e se firma na época dos Juízes). Depois, enganando o seu pai, Jacó consegue a bênção que seria dada a seu irmão.

Como Abraão, Isaque teve medo a respeito de sua segurança e mentiu sobre sua esposa (26.6-10). Mas, como escolhido por Deus, teve grande prosperidade, quando deixou o Senhor agir de fato em sua vida.

Jacó:
Gn 25 – 50

Depois de conquistar a primogenitura e a bênção do pai, Jacó foge e é aí que encontra a sua amada: Raquel. Trabalha para seu parente, Labão, pai de Raquel, por sete anos. Mas não era costume dar em casamento a filha mais nova antes da mais velha. Com isso, Labão enganou a Jacó e deu primeiro Lia. Cumpridos os dias desse matrimônio (segundo costume da época – sete dias), Jacó pôde se casar com Raquel, a mulher amada, por quem teve que trabalhar mais sete anos (também era possível se casar com mais de uma mulher naquela época – só o homem poderia se casar mais de uma vez - poligamia; a mulher não). Depois de mais um período de trabalho além dos sete anos por Raquel, Jacó, mesmo que Labão quisesse tirar proveito, era abençoado por Deus e prosperava. Consegue sair da terra de Labão depois de muito tempo de trabalho, com gados e povos (servas, esposas e filhos). Raquel, depois de problemas com o pai, deixa de lado os ídolos (amuletos) e segue seu caminho com Jacó, seu marido. Este, querendo voltar para casa, teria que enfrentar seu irmão, Esaú. Durante a viagem de volta, tem a visão em Betel da Escada, luta com o anjo e tem a bênção da mudança de nome: de Jacó – que quer dizer enganador – para Israel – uma numerosa nação. No reencontro com seu irmão, uma festa em vez de briga. De Israel e Raquel nasce José e Benjamim. Depois deste último, Raquel morre. Além desses dois filhos, Israel teve outros/as filhos/as, com outras mulheres.

Forte abraço.
Em Cristo,

Ricardo, pastor

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